domingo, 29 de março de 2009

Festival Internacional de Fotos, Povos e Natureza

O 6° Festival Internacional de Fotos, Povos e Natureza de la GACILLY 2009 convida fotógrafos amadores e profissionais de todo o mundo para expressarem as diversas formas de interação entre homem e selva.

A temática é dividida em duas sessões: Cor livre e Os homens e a selva, através das quais o autor deverá expressar sua visão sobre a relação do homem com a selva em seus comportamentos diários, tradicionais ou modernos, harmoniosos ou desgraçados, destruidores ou duráveis, lúdico e esportivo.

A entrega oficial dos prêmios acontecerá no sábado, 8 de Junho de 2009, durante a inauguração do 6° festival.

Data limite de recebimento: 31 de março

Endereço para envio: CLUB PHOTO DE LA GACILLY, BP 41, 56204 LA GACILLY, França.

Acesse o regulamento.

(Vanessa Ramos postou essa notícia no Labfoto, pena que está tão em cima da hora!)

sexta-feira, 27 de março de 2009

Lançamento YuBliss

Quarta-feira fotografei um evento muito interessante, o lançamento do site YuBliss.

Nas palavras da assessoria de imprensa do site, "YuBliss é o primeiro site de relacionamento em língua portuguesa com conteúdo diferenciado. O projeto ajuda na auto-avaliação através da troca de experiências pessoais entre usuários que buscam descobrir sua identidade. O site utiliza conceitos de mitologia, com foco em mitos do mundo contemporâneo e oferece um caminho natural através de uma rede social. Por meio de conteúdo criado pelo estudioso e mitólogo norte-americano, Sam Keen, os participantes da rede poderão compartilhar dúvidas, respostas para seus dilemas, experiências transformadoras e alternativas para questões existenciais."

No dia seguinte eu já me cadastrei e comecei a interagir com o pessoal.

Fiquei muito bem impressionada, é uma espécie de orkut elevado a décima potência em profundidade. Uma delícia mesmo.

Vale a pena ler o post do blog oficial do YuBliss com 2 fotinhos minhas :o)

Aqui:

http://yubliss.blogspot.com/2009/03/lancamento-de-yubliss.html

E mais algumas fotos:





Obá Restaurante, super charmoso.










YuBliss e a cidade.

Moisés na moldura.





Katerina, Yula...

A escolhida do Chico Bee :o)









John Lima, o idealizador.








A idéia era bater uma papo descontraído com os jornalistas, como numa roda de amigos,
como em YuBliss.












Apresentação de Solange Sá - linda!



Agora sem flash, só luz ambiente.






Todos!


Beijos!!!

Monitor LCD para uso fotográfico

À medida que os preços dos monitores despencam, quem trabalha ou se diverte com fotografia fica cada vez mais tentado a comprar o desejado LCD de 20, 22 ou 24 polegadas.

Seria tudo muito simples se não surgisse aquela dúvida. Será que esses telões baratos têm qualidade suficiente para a visualização e tratamento de fotos?

Como em qualquer pergunta relacionada a equipamentos fotográficos, a resposta é… “depende”.

Se for para exibir as fotos das férias ou do aniversário, qualquer monitor LG, Sansung ou AOC na faixa dos R$ 600,00 resolve muito bem a questão.

Mas se for para tratar e imprimir uma imagem que vai ser exposta numa galeria, ou publicada numa revista, a situação se complica. Isso por um motivo muito simples. Monitores mais baratos mostram imagens que não correspondem, na cor, brilho e contraste, àquelas que serão impressas em papel. Ou seja, aquele vermelho intenso visto na tela, quando impresso, apresenta-se como um laranja pálido. E os degradês de cinza? Em um LCD a preço popular transformam-se em manchas de preto ou branco, sem qualquer nuance intermediária.

A imagem abaixo, por exemplo, quando vista em um bom monitor exibe perfeitamente todas as suas diferenças tonais (entre a faixa espectral de 200, mais escura, até a faixa de 254, mais suave).





Esta capacidade de exibição das variações tonais está diretamente relacionada ao tipo de painel utilizado pelo monitor. O LCD mais acessível tem seu preço reduzido por utilizar um painel de baixa qualidade, incapaz de reproduzir todas as tonalidades presentes em uma fotografia. Este painel é invariavelmente do tipo TN Film (Twisted Nematic + Film).

No outro extremo, encontram-se os monitores que utilizam painéis IPS (In-plane switching) e PVA (Patterned vertical alignment) ou suas variantes S-IPS e S-PVA. Mais sofisticados, e mais caros, os monitores munidos com estes painéis prestam-se muito bem a calibragens precisas e, em consequência, apresentam imagens com grande riqueza de detalhes nas zonas mais claras e escuras.

Dito assim parece até simples, mas o problema é que os fabricantes não divulgam o tipo de painel utilizado nos seus monitores. Preferem propagandear as características mais genéricas, como a taxa de contraste e o tempo de resposta. Importantes para quem roda games mas insignificantes para aqueles que tratam fotos.

Pensando nisso, a TFT Central criou um banco de dados com os painéis utilizados na maioria dos monitores LCD disponíveis no mercado. Basta digitar o modelo para saber se a tela é TN, IPS ou PVA.

Post por José Mamede para LabFoto.
(esse tema é importantíssimo!)

Olhar estrangeiro

Em 2009 acontece "O ano da França no Brasil".

A Pinacoteca do Estado de São Paulo convidou o fotógrafo Bruno Barbey (http://www.brunobarbey.com/) para registrar cenas brasileiras a partir do seu ponto de vista estrangeiro.

Barbey visitou nosso país e explorou o nordeste.

As fotos serão expostas em São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Brasília de 25 de abril a 5 de julho.






Mega Foto

Vejam que coisa mais impressionante!!!!!

A CIA publicou uma foto de 1,4 gigapixels (ou 1.474 mega pixels) tirada na posse do Obama...

http://gigapan.org/viewGigapanFullscreen.php?auth=033ef14483ee899496648c2b4b06233c

Experimentem dar um zoom na multidão e na bandeira no Capitólio. Dá pra ver o rosto de cada pessoa que foi à comemoração.

Pesquisei mas não encontrei mais nada sobre a super ultra power mega câmera! rs

Dica da amiga Cris Stoppiglia.

quinta-feira, 26 de março de 2009

BBB

Ontem o J.R. Duran deu aula de fotografia para 3 integrantes do Big Brother Brasil 9!!!!!

As fotos estão em votação, quem for eleito o melhor vai ganhar uma viagem para o Nordeste.

As fotos estão aqui:
http://bbb.globo.com/BBB9/Fotos/0,,GF69405-16395,00-VEJA+AS+FOTOS+DA+PROVA+IPANEMA+SOLAR+ENVOLVENTE.html#fotogaleria=1

E hoje eu estava selecionando fotos para meu novo site e achei essa daqui:



O Newton! Esse cara participou dessa edição mas já foi eliminado! rsrsrsrsrs

Eu tirei essa foto em setembro de 2007 no Leilão do Ivan Zurita em Araras.

E tem também a Jaqueline (da edição 2008) na Feicon do ano passado.




Beijos!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Achado! - my best shots


Olha que achado!


Na seção de cultura do site guardian.co.uk, depoimentos de fotógrafos sobre seus cliques preferidos, é a série "My best shots":




Essa foto é a preferida do Steve McCurry.


Foi tirada em 1984 na Índia, essas mulheres estavam fugindo de uma tempestade de vento e McCurry estava dentro de um carro.

Ao invés de se proteger (e proteger o equipamento) ele desceu do carro e captou essa belíssima imagem.


Não dava pra esperar nada diferente dele!

Ele é o autor daquela famosa fotografia da menina afegã de olhos verdes...

Photoshop: aliado e vilão

Esse assunto rende muito... qualquer hora eu me inspiro a escrever mais sobre ele... mas por enquanto deixo a dica desse blog que eu achei bem divertido:

DESASTRES DO PHOTOSHOP! (em inglês)

http://photoshopdisasters.blogspot.com/

As imagens impossíveis de Li Wei


Passado um século da invenção do avião, o sonho humano de voar ainda inquieta as mentes mais criativas. Imagens do chinês Li Wei retratam pessoas voando ou de ponta a cabeça em situações cuja lógica não é requisito.
O próprio Li Wei aparece como modelo em suas fotos, mas sempre como parte de uma composição sua, nascida do ilusionismo e de lições das artes marciais. As cenas são criadas com a ajuda de espelhos, guindastes e cabos invisíveis, recorrendo o mínimo necessário aos mecanismos digitais de manipulação.
As fotografias estão viajando por varios países em exposições e são produto do amadurecimento de um trabalho fotográfico de alguns anos. Enquanto o homem não descobre o pó-de-pirimpimpim, as felizes tentativas de Li Wei continuam divertindo espectadores.
Fonte: Isabela Maranhão / Labfoto.
Obs: Outro dia fiz um post sobre essa temática (Voar!) sob o ângulo do fotógrafo brasileiro Aziz Ary... e para minha surpresa ele comentou aqui... o próprio Aziz Ary... amei :o)

A maior impressão do mundo


As fotos que eu tiro nos eventos tem um tamanho médio de 4 megas.


Sempre entrego para o cliente um DVD com as fotos nessa resolução máxima caso ele queira imprimir em tamanhos grandes, usar em algum catálogo ou algo do gênero... e um CD com as fotos em resolução menor, para ficar mais fácil e rápido de visualizar no computador, mandar por e-mail, postar em blogs, orkuts e afins.


Tudo isso para dizer que fiquei chocada ao saber que na semana passada, durante a CeBIT, maior evento de tecnologia do mundo, a gráfica PrintDreams exibiu o maior impresso de alta definição até agora feito.


Algumas curiosidades sobre a impressão:


- 15,5 trilhões de pontos


- 7 mil metros quadrados de área (espaço equivalente a um campo de futebol)


- 110 mil folhas de papel tamanho Ofício


- A tecnologia utilizada para fazer a impressão foi batizada com o nome de Random Movement Print Technology, que tem como foco baratear os custos de impressão.

João Armentano

Olha o que o badaladíssimo João Armentano disse na Revista Contigo:

''Desde criança, nunca quis ser outra coisa que não arquiteto. Mas se fosse obrigado a escolher outra profissão, seria fotógrafo. O fotógrafo é um arquiteto que usa luz e sombra no lugar de linhas e curvas''.

AMEI!



Foto de Marcos Rosa, com páginas do maravilhoso livro Close-Up do fotógrafo alemão Martin Schoeller.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Yukio Futagawa


Outro dia estava lendo uma Vogue dentro de um táxi e descobri Yukio Futagawa.

Anotei rapidamente o nome da minha agenda para pesquisar mais sobre ele.

Trata-se do maior fotógrafo de arquitetura do mundo, fundador da revista-referência "Global Architecture".

O senhorzinho japonês, 76 anos, 1.60 m de altura, viajou os últimos 50 anos retratando os marcos da arquitetura mundial.

Já esteve algumas vezes no Brasil, a última foi em junho de 2008.

Trechos da matéria de Silas Martí para a Folha de São Paulo dessa última visita:

A cidade ainda acorda. Yukio Futagawa monta seu tripé e fica na ponta dos pés para fotografar o Auditório Ibirapuera. O japonês cerca os prédios como se fossem animais perigosos. Vai e volta, sem olhar no visor da câmera. Segura a respiração até ouvir o barulho do obturador.

Difícil imaginar que este velhinho que corre pelo gramado do Ibirapuera como se avistasse leões num safári, é amigo pessoal de Frank Gehry, conheceu Le Corbusier e Mies van der Rohe, descobriu Tadao Ando, principal nome da arquitetura japonesa atual. E cumprimentou Niemeyer pela primeira vez no exílio em Paris, nos anos 60.

Mas só agora está "flutuando". É que ele acabou de armar um encontro entre o "mestre" Oscar Niemeyer e o premiado arquiteto português Álvaro Siza, no Rio.
Mesmo depois de visitar todas as grandes obras e conhecer os principais arquitetos do século 20, saiu da Casa das Canoas beliscando os braços para ter certeza de que não foi um sonho. Durante o encontro, fez 350 fotos em menos de uma hora. Ele não queria uma entrevista, pediu só para registrar tudo com sua câmera.

Talvez quisesse também reparar uma omissão. Nas mais de cem edições de sua revista, nenhuma capa estampou uma obra de Niemeyer -o campeão até hoje, e isso não é surpresa dada a paixão do fotógrafo pelo modernismo, foi Le Corbusier.
No encontro, Siza, que veio ao Brasil inaugurar seu projeto mais recente -a nova sede da Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre-, elogiou a flexibilidade de Niemeyer, que consegue resolver todo um prédio com formas simples. Niemeyer retribuiu dizendo que se impressionava com a forma que Siza trabalhava o concreto.

Juntar arquitetos é meta declarada da carreira de Futagawa, que levou Frank Gehry ao encontro de Philip Johnson, mestre da Escola de Chicago que até então desprezava o canadense-californiano por trás do Guggenheim de Bilbao, e mostrou pela primeira vez a casa Katsura, marco da arquitetura japonesa, a Le Corbusier. Também apresentou o francês vencedor do último prêmio Pritzker Jean Nouvel a Álvaro Siza, que agora se reuniu com Niemeyer, no Rio.

"Foi inesquecível, esse encontro vai ficar para sempre no meu coração", disse Futagawa à Folha, numa conversa no terraço do hotel Unique, projeto de Ruy Ohtake em São Paulo. Ele passara a manhã clicando os prédios de Niemeyer no Ibirapuera e fora ao hotel para retratar sua fachada ao cair da noite, imagem cotada para um número especial de sua revista.

"Não, o modernismo não morreu." Futagawa diz que além de rever Niemeyer, descobriu Vilanova Artigas nesta viagem ao Brasil -ficou boquiaberto com a FAU-USP. "É de uma proeza impressionante como ele usa o concreto com força, de forma plástica."

No Brasil, acredita que os arquitetos continuam criando projetos de peso, desdobrando preceitos do modernismo de forma original. "Fui contra o pós-modernismo", admite Futagawa. "O modernismo não tem nem cem anos, é muito cedo para declarar sua morte."

Fotografia artística e fotojornalismo

"Todos os objetos que não exigem ser experimentados esteticamente são objetos práticos, veículos de comunicação e funcionais. Para ser fotografia artística implica ser experimentada esteticamente, com olhar desprendido da intelectualidade e não emocionalmente relacionada com realidades exteriores. Sendo representação artística, pode conter aspectos práticos e de funcionalidade, mas estes são secundários. Um juízo emitido pelo vulgo ou senso comum, não é suficiente para se considerar "arte". É preciso um juízo que ultrapasse o limite da subjetividade individual. Assim sendo, o fotojornalismo será uma linguagem prática e um veículo de comunicação funcional? A resposta é sim, embora tenha de se considerar aspectos colaterais que, somados aos primeiros, fazem da foto notícia uma composição tanto mais rica quanto maior for o número de elementos que a compõem. Mas sem desviar a atenção dos leitores daquilo que é primordial: o registro da essência da condição humana, em imagens capazes não só de informar os leitores como também de lhes trazer esclarecimentos, a nível racional. No fotojornalismo, é obrigatório algo mais: um determinado olhar teimoso, a visão crítica do fotógrafo-jornalista e a certeza de que nem todos os acontecimentos são notícia. O foto jornalista e o fotógrafo-artista, embora lidando com gêneros diferentes, têm, pelo menos, um ponto comum: ambos não deixam de pressupor um diálogo entre aquilo que representam e o observador. Tal é suficiente para se justificar uma inter-relação disciplinar, porque o destinatário dos seus trabalhos é comum - o Homem."

in Perspectiva(s) e Fotojornalismo de Manuel Correia